O Gordo e as suas gadanhas

Este é um caso típico de quem quis imitar o Sr. Taxista da zona e deixar crescer a unha do polegar para remover a comichão dos ouvidos, mas acabou por levar demasiado longe a brincadeira.

Sempre ouvi dizer que conhecemos a idade de uma mulher pelas suas mãos, será que no nosso caso o mesmo também se pode dizer? Qual seria a idade que me dariam?

Hoje dei por mim a olhar para as minhas mãos, já a mostrarem sinais de desgaste e a gritarem por tratamento urgente. 
As minhas mãos medonhas, com a pele bastante ressequida devido ao tempo em que estamos, ao facto de ter péssima circulação que dá origem a frieiras com frequência e sobretudo por estar em mudanças e reparações em casa que pioram sempre o estado das nossas mãos.

Apesar de todos estes problemas mencionados, preocupo-me o mais que posso com a saúde das minhas mãos. Sou incapaz de manter as mãos sujas, seja com resina dos treinos, ou com óleo da garagem, só descanso quando sei que as minhas mãos ficam imaculadas. Para isso tenho sempre máxima atenção com o tamanho das minhas unhas e com os métodos para higienizar as minhas mãos, sem por em causa a saúde das mesmas.

O corta unhas obviamente é peça indispensável para higienizar adequadamente as minhas mãos (é claro que nunca permito que as minhas unhas cheguem a um determinado tamanho para que tratem as minhas mãos por garras ou para que utilizem comentários do tipo: "já podes fazer french manicure"), para além disso tenho cuidado com os produtos que utilizo para as mãos, tendo em conta a sensibilidade da minha pele.

A minha grande batalha é definitivamente com aquelas peles quase microscópicas que surgem apelidadas de "espigões". Aqueles minúsculos pedaços de pele levantados junto às unhas que, apesar de aparentarem ser uma coisa relativamente fácil de remover, sempre que me lembro de a retirar, parece que estou a arrancar a pele de todo um dedo. Tenho sempre a "inteligência" de começar a retirar as peles com os dentes, ao invés de utilizar logo o corta unhas, mas quando me apercebo, estou com uma ferida irritante e incomodativa.

De uma coisa posso assegurar-vos, nunca vou chegar ao ponto aqui deste amigo, nem que fosse para ficar eternizado no livro do Guiness. Prefiro passar ao lado de tal proeza. Afinal de contas quem é que no seu perfeito juízo quereria ser reconhecido por ter as unhas mais compridas do mundo? Imaginem só como será a higiene deste amigalhaço...


Uma abraço,

O Gordo.


O Gordo tem nome

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